Existência contínua, Universo: a dinâmica resultante de seus estados máximos de contração e expansão (Cosmologia a partir de dimensões desaparecidas)


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(DOI): https://osf.io/czemg/

(DOI) :https://zenodo.org/record/8353453

Autor: Sócrates Georges Petrakis
SEEMG, Belo Horizonte – MG, Brasil
Licenciatura em Física  (UFMG)
ORCID ID: 0000 – 0001 – 7549 – 1009
E-mail: sgeorgespp@gmail.com
E-mail: socrates.petrakis@educacao.mg.gov.br


Resumo

A evolução do Universo é observável quando o movimento expansivo já existe; assim, a definição de estados universais (antes do início e depois do fim da expansão) com energia cinética zero pode ser um desafio a ser resolvido por meio de uma análise paralela. Considerando que uma descrição completa do Universo pode fornecer conhecimentos importantes, a lógica das conexões conceituais é usada como alternativa; nesse sentido, é analisada a presença exclusiva do Espaço linear (1D) em estados momentâneos de contração e expansão máximas, com o nosso Universo (Espaço 3D) considerado como criado e existente entre esses extremos. O conceito de energia de massa de repouso tornou-se aplicável, revelando que a evolução completa do Universo é espacialmente dinâmica em uma dimensão de tempo permanente, permitindo a manutenção relativa de qualquer existência.

Palavras chaves: Universo, dimensão, entropia, energia, existência.

                                                              1

I. Introdução


Os modelos cosmológicos às vezes resultam de manipulações da matemática relativística que geram várias soluções viáveis (mas divergentes).


Dado que a relatividade fornece soluções para a descrição do Universo de Espaço de 3 dimensões = 3D (comprimento, largura e altura) e com base na existência passada de dimensões desaparecidas [1] [2], este estudo se concentra em relacionar e organizar dados existentes para caracterizar a dinâmica do Universo a partir de estados espaciais 1D (1 dimensão) de contração ou expansão máxima.


Cálculos relativísticos para espaços unidimensionais [3]:

                        (8π G / c 4) T µν = 0   [3]  

                          R µν  g µν = 0           [3]

                 Λ g µν = 0                  [3]      


Nessa situação, uma possível análise pode se basear no uso de conceitos como energia de massa de repouso. 


[Em relação a (Λ), a existência e a posterior diminuição das massas 1D e 2D,  formando a massa 3D, com um efeito centrífugo em nosso Universo Espacial 3D, podem ser consideradas como representantes da matéria escura e da energia escura].     


Outros pontos:


- O modelo cosmológico padrão pressupõe, por meio de dados observacionais, que o Universo está em um estado de expansão acelerada, portanto, estados passados de maior contração ou estados futuros de expansão mais intensa são bem aceitos.                                                                                                       

- O Universo é considerado o detentor de tudo o que existe [4] e, por meio da análise restrita de seus estados extremos, que caracterizam o início e o fim de sua expansão permanente estabelecida., ele é considerado permanente.


                                                                2


- Alguns conceitos fundamentais são enfatizados para uma definição de Espaço que estabelece a distinção entre o Universo e seu exterior.


- A consideração da existência passada do Espaço 1D e 2D, com base no estudo de dimensões desaparecidas  [1] [2], associada a uma análise lógica e conceitual mais intensa, torna-se viável, uma vez que muitos estudos existentes são divergentes, alguns sugerindo um Universo plano (Ω ≅ 1) e outros sugerindo outras propriedades [5] [6]. 


- Também é reconhecido que se a origem do Universo for considerada como começando com uma expansão do espaço 3D e terminando com uma dissipação máxima no mesmo tipo de espaço, a descrição de sua evolução completa se torna inviável.


Nessa abordagem original, o estado de contração máxima do Universo é definido pela caracterização de seu estado de expansão máxima.


É apresentado um esboço das possíveis etapas básicas na formação dos estados de contração e expansão máximos relacionados ao Modelo Cosmológico Padrão [7].


Este estudo se torna abrangente quando desenvolve sua própria equação para os estados espaciais extremos da evolução universal e fornece uma razão para o início expansivo do Universo.                                                                


    II. Os estados extremos da evolução universal


   Para caracterizar os possíveis estados de máxima contração passada e máxima expansão futura, os seguintes pontos devem ser enfatizados:


   - O espaço é a região que contém ou está entre massas; assim, o espaço (ocupado com massa ou não) tem a sua presença ou existência estabelecida somente quando pertence ao Universo, com massa ou entre massas. Fora do Universo (em cada instante) espaço é considerado inexistente ou ausente. 

    O tipo de espaço (3D, 2D ou 1D) está relacionado à dimensão das massas.


                                                                     3


   - As energias representam estados, o Universo ou seus componentes  existenciais [8].


    - O Universo é considerado finito (Hawking, S.W.) [5] ou tem uma quantidade limitada de massa e energia (conjunto); sua contração máxima é limitada à falta máxima de espaço desocupado (sem massa) [não há como ocupar mais espaço (para contração) se todos os espaços possíveis já estiverem ocupados (com massa)].


     - Em um estado que tende à contração máxima, a concentração de energia é máxima em um passado de dimensões que desaparecem [1] [2], em um universo que tende a ser completamente linearizado (espaço 1D). 


     A reanálise de dados (2005) mostrou que os jatos de partículas produzidos por raios cósmicos energéticos estavam alinhados mais perto de um plano do que seria esperado, o que poderia implicar em uma redução nas dimensões. As dimensões em fuga (desaparecidas) indicam que as três dimensões do espaço podem ser reduzidas [1].


   As dimensões inferiores não têm graus de liberdade 3D e, portanto, não são suscetíveis à propagação de ondas gravitacionais tridimensionais. Esse fato representa uma frequência máxima universal na qual as ondas primordiais (3D espacial) podem se propagar, o que marca a transição entre as dimensões [1].


 - Alternativamente, com a continuação da expansão atual e com a dissipação completa das partículas 3D e 2D, considera-se a presença futura da quantidade mínima possível de partículas 1D (duas partículas), que conceitualmente só podem ser separadas pelo espaço linear (1D) máximo, no estado de expansão máxima.

 

Cálculos matemáticos extensos, variados ou complexos e teorias alternativas que podem sugerir várias dimensões (superiores a 3+1) à medida que o Universo evolui, podem dificultar a visualização do resultado claro obtido por uma análise conceitual simples, direcionada apenas ao estado específico de expansão máxima do Universo.


                                                                   4

 

Algumas afirmações neste manuscrito são conceitualmente claras, tornando desnecessárias algumas referências adicionais. 

 

Assim, não são necessários cálculos relativísticos ou referências adicionais para definir que o início de um movimento (a partir de um estado de densidade máxima, sem flutuações ou oscilações) é caracterizado apenas pela saída de um estado de repouso, ou que o fim de um movimento é configurado apenas pelo surgimento de um estado de repouso, pois esses são argumentos conceituais facilmente percebidos pela própria definição de movimento.

 

Na contração máxima (Espaço 1D), o spin (giro) universal é zero, igual ao Universo primordial (Espaço 3D) que tende à não girar. Assim, o spin (giro) também pode surgir da formação de estruturas cósmicas 3D [derivadas de outras que se originaram no estado fundamental (Espaço 1D)].

 

O Universo atual é considerado achatado devido ao momento angular, giro ou centrifugação, que podem ser gerados em escalas inesperadamente grandes [9].


A entropia depende do grau de liberdade e desordem presentes [10]; portanto, o tipo de dimensão espacial (3D, 2D ou 1D), que depende do estágio de expansão do Universo, influencia a entropia.

Durante a evolução completa do Universo, com a extinção do espaço 3D e a formação do espaço 2D e, posteriormente, do espaço 1D, a entropia diminui.

- A massa que se forma ou a que diminui varia apenas por meio da mudança de energia no Universo, uma vez que o Universo é o detentor de toda a existência [4] ou presença.


Antes do início expansivo, todo o Universo esteve em repouso (com ausência total de movimento ou energia cinética zero); não há caracterização de início expansivo se já houver movimento em um estado universal de espaço mínimo e densidade máxima (sem vibração).


                                                                   5



O Universo inteiro estará em repouso quando atingir sua expansão máxima para a reversão do movimento (fluxo); não há caracterização de um fim expansivo quando ainda há movimento.


Com a atual expansão do Universo, o estado de máxima dissipação de massa [que consiste em apenas duas partículas massivas mínimas (1D), separadas por um máximo de espaço 1D] é esperado no futuro, preservando a existência, ou um estado de transformação constante, com a continuidade da dimensão do tempo.

O estado do Universo é definido por suas energias internas e, paralelamente (considerando a relação entre massa e energia), pela quantidade de massa existente ou que tem a sua presença configurada.

     Como os estados extremos de repouso universal só podem ter a presença de massas 1D, não há componentes 3D (portanto, átomos, moléculas ou energias químicas, térmicas, quânticas [11], elétricas e eletromagnéticas são inexistentes ou ausentes); assim, as energias internas que podem existir inicialmente são as fundamentais: potencial gravitacional (Epg) e energia cinética (Ek).

 

    Quando os estados de contração máxima ou expansão máxima forem alcançados, a energia cinética  (Ek)  será zero.


Como o espaço 1D não é considerado curvável pela massa 1D e como o sinal de linearidade completa não alcança instantaneamente todo o Universo em seus estados extremos de evolução (presença de espaço desocupado entre as massas 1D), a Epg pode ser maximizada com um valor de zero (devido ao referencial e porque é uma energia de ligação), caracterizando um estado no qual a presença de massas ainda pode iniciar um movimento.

Nos estados de repouso, na contração máxima ou na expansão máxima do Universo, a presença de massa 1D e espaço 1D não constitui nenhuma existência como esta é conhecida. Considerando que tudo o que existe, além de ter uma presença, sofre transformações relacionadas ao movimento ou à sua variação (dimensão do tempo), a presença da massa e do espaço só representará a existência quando o movimento com a curvatura espacial retornarem.


                                                                6

 

     Assim, a presença de massas 1D nos estados extremos do Universo representará as massas e energias que só existirão quando deixarem esses estados extremos, ou seja, somente após o reinício do movimento.

 

     Nos estados extremos (de contração ou expansão), com o Universo em repouso e sem espaço curvável, a energia presente é: 

       

      [E0 = - Epg (=0) + Ek (=0) = 0]. 


       Como o sinal da linearidade completa (variação de Epg e Ek para valores nulos) não atinge instantaneamente todas as presenças massivas, ou seja, a informação de que a única presença de massa que se torna unidimensional em uma extremidade do Universo não atinge instantaneamente a massa na outra extremidade (espaço entre as massas), o estado extremo de expansão ou contração acaba se tornando instável, com o retorno do movimento, fazendo com que Ek e Epg retornem a valores não nulos.

Observando que a linearidade completa, a dimensão espacial 1D, o estado de repouso completo, - Epg (=0) e Ek (=0) estão ligados e são características dos estados extremos da evolução do Universo, e que a formação da dimensão espacial 2D, o retorno do movimento, - Epg (≠ 0) e Ek (≠ 0) também estão ligados e são características de outros estados, é possível distinguir o estado de repouso do estado de movimento subsequente e caracterizar a trajetória curva no espaço 2D.

Assim, como o sinal de linearidade completa atinge todas as massas que passaram a existir somente após o movimento, com o Espaço 2D existente, no sentido da formação de massas 2D, não há promoção de retorno a um estado de repouso nesse instante.

Dessa forma, após um estado de repouso completo, a evolução do Universo continua, com o retorno da energia da massa e um movimento curvilíneo, representando exatamente as massas existentes no Espaço que se torna 2D.


                                                                  7


                                  Estado de Expansão Máxima do Universo


Com Epg igual a zero, a expansão termina com a energia cinética (Ek) também igual a zero (Ek = 0) [12].


Assim, o estado extremo de expansão máxima é definido pelos seguintes pontos:


- O Espaço 1D tem uma ocupação mínima.


- O espaço (entre as duas partículas de massa 1D mínima) é máximo.

 

- Epg é zero, Ek é zero; Spin é zero.


Considerando a configuração de massa e energia dos estados lineares extremos do Espaço, e a dissipação de massa durante a expansão do Universo, é possível determinar a constituição do estado de contração máxima a partir do estado de expansão máxima.


                                    Estado de contração máxima do Universo


O estado de contração máxima é o oposto do estado de expansão máxima, ou seja, em vez de duas partículas de massa mínima 1D maximamente separadas num Espaço 1D, estão presentes dois espaços mínimos 1D desocupados entre três massas (1D).      


Assim, a estrutura universal (na sua contração máxima) é constituída por uma massa 1D máxima, um espaço 1D mínimo desocupado, uma massa 1D mínima (partícula), outro espaço 1D mínimo desocupado e outra massa 1D máxima.


O estado extremo de contração máxima é definido pelos seguintes pontos:


- O Espaço 1D máximo tem uma ocupação máxima de partes de massa 1D.


- Epg é zero, Ek é zero; Spin é zero.  


                                                                8


A evolução do Universo, ou seja, a sua mudança de estado deve ser analisada através da variação das suas energias internas, que posteriormente geram uma variação de massa.


 III. Equação de campo de Einstein para as dimensões 1D Espaço + 1D Tempo


A equação de campo de Einstein (EFE) aparece como

R µν½ R gµν + Λ g µν = (8π G / c 4) T µν                                                            (1)

 

O Tensor de  Riemann tensor pode ser expresso  [na dimensão (1+1)] como:

R y ναβ = R / 2 g γµ (g µα g νβ – g µβ g να)                   [3]

(R = Escalar curvatura e  g µν = tensor métrico)

 

Com (1+1) dimensões:

(8π G / c 4) T µν = 0   e   R µν  g µν = 0         [3]

(O Tensor energia momento deasaparecido (T µν).  [3]


Com Λ g µν = 0, a densidade de energia e pressão são iguais a zero (massas 1D em repouso momentâneo), antes que toda a massa se dissipe numa expansão completa, ou antes que todo o espaço desocupado entre as massas desapareça numa contração completa.

 

Um estado de repouso em contração completa não caracterizaria o início do retorno do movimento, porque o Universo (tudo o que existe) seria formado por uma única massa 1D.

 

Um estado de repouso em completa expansão, também não caracterizaria o retorno do movimento, devido à falta de algo que possa se mover ou mesmo a ausência de Espaço (considerado como a distância entre as presenças ou existências).


                                                                   9

 

Um estado de expansão máxima que tenha a mesma quantidade de massa 1D do estado de contração máxima não seria possível, pois o estado expandido chegaria ao repouso (Ek= 0) com massas formando Espaço 3D (no Espaço 3D) que seria curvável: 

[ - Epg (≠ 0)].  


   A Relatividade Geral (RG) considera a inexistência local de graus de liberdade gravitacionais ou ondas gravitacionais no Espaço 1D e 2D. 

 

Independentemente do processo, quando o Universo faz uma transição do Espaço 1D para o Espaço 2D até atingir o Espaço 3D, através do movimento que se intensifica, necessariamente as massas aproximam-se. 

 

Assim, uma vez que a linearidade completa, o repouso (no Espaço 1D) ou a planura não são instantaneamente perceptíveis em todo o Universo (devido ao espaço desocupado presente entre as massas no início do movimento), promovendo um movimento cada vez mais curvo, até à formação do Espaço 3D, o ponto importante a salientar é que o Universo atingirá o seu Espaço 3D com uma energia potencial gravitacional menor e uma energia cinética maior do que as existentes nos seus estados dimensionais inferiores, a partir do retorno do movimento.

 

Para a formação inicial do Espaço 3D: [Energia = - Epg (diminui) + Ek (aumenta)].

 

Posteriormente, a evolução continua e a variação da quantidade de massa ocorre durante o restante do processo. 

 

         

IV. A evolução das variações de energia interna do Universo a partir dos estados de contração e expansão máximas    

 

 

     Para os estados momentâneos de repouso universal (contração e expansão máximas) e para a evolução energética do Universo, assumem-se os seguintes pontos:

 

       E0C = Energia de massa de repouso do estado de Contração máxima: 

       E0C = - Epg (=0) + Ek (=0) = 0.

   

(A presença de massas 1D não curva o espaço 1D; essas presenças maciças só configuram suas existências a partir do retorno do movimento).

                                                              

                                                                       10


       EEI = energia de massa do estado inicial de Expansão:

       EEI = - Epg (≠ 0) + Ek (≠ 0) = 0

 

     VEME = Energia associada à redução de massa (por dissipação) no processo de expansão.

 

       E0E = Energia de massa de repouso no estado de máxima expansão:  

   E0E = = - Epg (=0) + Ek (=0) = 0   

(A presença de massas 1D não curva o espaço 1D; essas presenças maciças só configuram suas existências a partir do retorno do movimento).   

                                                                                            

   ECI = energia de massa no Estado inicial de contração

  ECI = - Epg (≠ 0) + Ek (≠ 0) = 0

 

- VEMC = Energia associada à formação ou aumento de massa (e concentração) no processo de contração.

 

M0 - m0 = Massa mínima (partícula 1D; onde M0 > m0, e M0 m0).

 

M0 + M0 + (M0 - m0) = Massa total máxima 1D do Universo no estado para o início da  expansão (Se fosse possível a não existência de dois espaços 1D mínimos desocupados). 

 

- As massas [M0 + M0 + (M0 - m0)] subtraídas de 2 (M0 - m0) que corresponderiam às duas massas (1D) que poderiam ocupar os dois espaços mínimos (1D) desocupados = 

 

[M0 + M0 + (M0 - m0)] - (M0 - m0) - (M0 - m0) = M0 + M0 - (M0 - m0) =

M0 + m0 = Massa total 1D do Universo no estado para o início da expansão [com a necessária existência dos dois espaços mínimos (1D) não ocupados]. 


                                                                11

 

- Não há energia diretamente associada à existência dos espaços desocupados (1D) nestes estados extremos do Universo. Tal presença está relacionada com uma determinada quantidade de massa nos estados de máxima, mas não completa contração ou expansão. 

 

As etapas do processo de evolução do Universo

 

1. Estado para o início da expansão:

A estrutura universal é constituída por uma massa máxima 1D, um espaço mínimo 1D desocupado (sem massa), uma massa mínima 1D (partícula), outro espaço mínimo 1D desocupado (sem massa) e outra massa máxima 1D, todos distribuídos numa distância máxima de uma dimensão (Espaço 1D  presente).


O Universo em Espaço linear momentâneo (Contração Máxima):  


E0C = - Epg (=0) + Ek (=0) = 0.


(A presença de massas 1D não curva o espaço 1D; essas presenças maciças só configuram suas existências a partir do retorno do movimento).


Energia da massa de repouso para o estado inicial de expansão (Com o sinal do estado de completa linearidade não atingindo todo o Universo instantaneamente):


Massa máxima existente (1D):


[M0 + M0 + (M0 - m0)] - (M0 - m0) - (M0 - m0) = 

M0 + M0 - (M0 - m0) = M0 + m0 

EEI = - Epg (≠ 0) + Ek (≠ 0) = 0


Com Massa de um estado inicial de expansão = (M0 + m0), a energia [13] disponível para iniciar uma expansão do Universo (AEEI):


AEEI= [Variação de Epg e Ek entre os estados EEI e E0C] = (M0 + m0) x c 2            (2)


O valor desta energia deve ser extremamente elevado (o mais elevado possível) para poder iniciar o movimento da maior quantidade possível de massa que possa existir. 


                                                                    12


Durante a expansão, com a dissipação e após o início da diminuição da massa e da sua correspondente energia, através da troca entre as energias internas existentes, o Universo atingirá a quantidade mínima possível de massa, iniciando o movimento de contração  da massa mínima (1D) cuja presença foi configurada. 


Após este movimento inicial, o Universo continuará a evoluir até atingir o seu estado de expansão máxima, que consiste na presença de duas partículas [2 (M0 - m0)] de massa mínima (1D) nas extremidades do Espaço (1D) máximo desocupado.


Assim, do estado de contração máxima para o estado de expansão máxima, o Universo, por dissipação, terá um decréscimo de massa correspondente à energia seguinte (VEME).


Energia associada à redução de massa no processo de expansão:

 

(VEME) = [(M0 + m0) - 2(M0 - m0)] x c 2 =

 

[(m0 + m0) - (M0 - m0)] x c 2

 

2. Estado para o início da contração:

 

A estrutura universal é constituída por uma massa mínima 1D (partícula), um espaço máximo 1D desocupado (sem massa), e outra massa mínima 1D (partícula), distribuídos por uma distância máxima de uma dimensão (Espaço 1D).

 

O Universo em Espaço linear momentâneo (Expansão máxima):

 

E0E = - Epg (=0) + Ek (=0) = 0.

(A presença de massas 1D não curva o espaço 1D; essas presenças maciças só configuram suas existências a partir do retorno do movimento).


                                                            13


Energia da massa de repouso para o estado de contração inicial (Com o sinal do estado de completa linearidade não atingindo todo o Universo instantaneamente):

Massa mínima existente (1D):

                                                 [(M0 - m0) + (M0 - m0)] = 2 (M0 - m0)

                         

                                                  ECI = - Epg (≠ 0) + Ek (≠ 0) = 0

 

Com Massa de um estado inicial de contração: 2 (M0 - m0), a energia disponível para iniciar uma contração do Universo (AECI): 

  

AECI = [Variação de Epg e Ek entre os estados ECI e E0E] =

                                            2(M0 - m0) x c 2       (3)

 

O valor desta energia é suficiente para iniciar o movimento da menor quantidade possível de massa que pode existir.

 

Durante a contração, com o início da formação ou aumento de massa e da sua correspondente energia, através da troca entre as energias internas existentes, o Universo atingirá a máxima quantidade possível de massa e iniciará o movimento de expansão da máxima quantidade de massa (1D).


                                                 
Do estado de máxima expansão para o estado de máxima contração, o Universo terá um aumento de massa devido à formação, correspondendo à seguinte energia (VEMC).

Energia associada à formação ou aumento de massa no processo de contração:

(VEMC) = [(M0 + m0) - 2(M0 - m0)] x c 2 =

[(m0 + m0) - (M0 - m0)] x c 2


                                                      14



Trocas energéticas internas durante o processo de evolução universal, de acordo com os estados máximos de contração e expansão apresentados:

Expansão: AEEI - VEME (diminuição da massa) = AECI

[(M0 + m0) x c 2] - [(m0 + m0) x c 2 - (M0 - m0) x c 2] = 

2 (M0 - m0) x c 2

(M0 + m0) x c 2 - (m0 + m0) x c 2 + (M0 - m0) x c 2 = 2 (M0 - m0) x c 2

[(m0 + m0) x c 2 + (M0 - m0) x c 2] - (m0 +m0) x c 2 + (M0 - m0) x c 2 =

2 (M0 - m0) x c 2

(m0 + m0) x c 2 - (m0 + m0) x c 2 + (M0 - m0) x c 2 + (M0 - m0) x c 2 =

2 (M0 - m0) x c 2

(M0 - m0) x c 2 + (M0 - m0) x c 2 = 2 (M0 - m0) x c 2

2 (M0 - m0) x c 2 = 2 (M0 - m0) x c 2                                              (4)

 

Contração: 

 

AECI + VEMC (aumento de massa) = AEEI     

          

[2 (M0 - m0) x c 2] + [(m0 + m0) x c 2 - (M0 - m0) x c 2] = 

(M0 + m0) x c 2 

(M0 + M0) x c 2 - (M0 - m0) x c 2 = (M0 + m0) x c 2

(M0 + m0) x c 2 = (M0 + m0) x c 2                                                   (5)



É importante destacar o seguinte:

O processo de evolução Universal é permanente porque sempre está presente alguma massa, energia e espaço desocupado (sem massa) nos estados: ECI e EEI, ou seja, toda a quantidade de massa que diminuiu no processo de expansão é sempre reposta durante o processo de contração.


                                                              15


A presença de espaço desocupado entre massas (1D) em estados extremos de evolução, com o sinal desses estados de completa linearidade ou completo repouso não atingindo instantaneamente as massas 1D existentes em todo o Universo, preservam a presença de um processo contínuo de transformação que torna o Universo permanente.

Se a existência for considerada como presença (com uma determinada caraterística definidora) em constante transformação relacionada com o movimento ou a sua variação, representando o Tempo, teríamos o Universo como o maior exemplo de existência (com a caraterística definidora de conter sempre tudo o que existe).


V. A Evolução Completa com as energias fundamentais


É apresentada uma evolução (esboço) a partir das energias fundamentais (Potencial e cinética).

A energia escura que existe está relacionada com o aumento do efeito de rotação do Universo devido ao aumento da quantidade de massa 3D, tornando a expansão atual acelerada.

A matéria escura é representada pela presença de massas de menor dimensão.

As Figs. 1-2 ilustram que qualquer contração e expansão, embora intensa, não pode ser total; revelando que o Universo está sempre em transformação (=existência).

 

A linearidade não é visualmente percetível, o esboço seguinte apenas a representa, ilustrando a evolução energética do Universo para tornar mais compreensível o significado de M0, m0, e (M0 - m0).


                                                   16

Figura 1. Universo (máxima contração 1D, 2D, 3D, inflação, 2D, 1D e máxima expansão)



                                                   17

     Figure 2. Universo (Máxima expansão 1D, 2D, 3D, 2D, 1D máxima contração)



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VI. Existência

 

A existência é definida como a presença em constante transformação pelas interações por meio do movimento e suas variações.

 

O estado do Universo depende da energia. Quando os estados são de extrema contração ou expansão, não se configura um ambiente propício à vida, portanto, o estudo da evolução universal é importante para a definição de nossa própria existência.

 

Globalmente, a tecnologia progrediu mais do que o avanço social. A população mundial atingiu aproximadamente 7,9 bilhões de pessoas [14], com 1,3 bilhão vivendo em extrema pobreza [15].

 

As desigualdades são admissíveis, quando por mérito; entretanto, em condições excessivamente desfavoráveis, os esforços e a capacidade geram poucos resultados para a maioria, promovendo um desenvolvimento desordenado, com destruição de grande parte dos limitados recursos naturais [16].

 

Quando não há evidências de uma continuidade existencial, a individualidade tende a prevalecer para muitos, e a percepção de que todos são uma fração de um ambiente mutável (nem sempre diretamente manipulado) é deixada de lado.

 

Considerando a existência como qualquer presença (caracterizável) em constante transformação, o Universo é definido como existente. Mesmo em constante mudança, ou mesmo apresentando-se em diferentes dimensões do Espaço, o que caracteriza a essência do Universo, tornando-o permanente, é o fato de ele ser sempre o detentor de qualquer existência.

 

Por meio de uma análise lógica, é possível fazer uma analogia entre a existência permanente do Universo e a manutenção de nossa própria existência.

 

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Como essa possibilidade pode mudar as ações e permitir melhores interações pessoais, vale a pena avaliar os seguintes pontos:

 

 - Nenhuma transformação pode desfigurar nossa individualidade quando a presença física é essencial para a interação com o ambiente.

 

- Sem a presença física, saindo de nossa dimensão espacial 3D, a perda das características que nos definem parece certa, ou seja, qualquer reação, interação, memória ou processamento de informações é impossível.

 

- Saindo da dimensão espacial 3D, mesmo que haja um retorno ao Espaço 3D com um tempo permanente (probabilidade), não restará nada que caracterize nossa continuidade existencial; no entanto, uma perspectiva temporal deve ser destacada.

 

- A soma de todas as ações e reações criadas a cada instante (tempo) pela interação com o meio ambiente é única para cada um, e pode ser definidora de nossa essência; assim, uma continuidade existencial pode, no mínimo, ser caracterizada pelo retorno de uma evolução sucessiva após um tempo imperceptível de inexistência.

 

Em um Universo em que tudo está relacionado energeticamente, não é razoável acreditar que algumas pessoas iniciem sua existência com características melhores ou em ambientes mais favoráveis do que outras, de forma aleatória. Portanto, torna-se importante tornar útil cada instante dessa existência, pois ações de precaução, mas também de colaboração, podem se tornar o caminho para uma evolução consistente nos ambientes.

 

VII. Filosofia

 

A crença em Deus é de imensa importância para uma parte considerável da população mundial.

 

A maioria das igrejas realiza um importante trabalho social. A todo instante, os comportamentos são estimulados por essa crença, que conforta e traz tranquilidade para os momentos mais difíceis.


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Sob essa perspectiva, Deus está presente e pode ser considerado um agente transformador por meio das ações daqueles que creem. Ou seja, se todos considerassem os outros como muitos consideram Deus, melhores relacionamentos interpessoais surgiriam em um ambiente mais próspero.

 

Um termo mais apropriado para representar a plenitude de Deus poderia ser a palavra Existência.


VIII. Conclusão 

Este artigo descreve como o movimento pode surgir a partir de estados universais em repouso.

É descrito um complemento ao modelo cosmológico padrão (considerado o mais adequado pela recolha de dados) (com a preservação da causalidade, ou a relação entre ação e reação).

O nosso Universo (Espaço 3D) em movimento será considerado formado a partir de um estado espacial 1D [1]; uma análise mais alargada deste estado anterior é adequada para completar a compreensão do processo.

O efeito centrífugo e a existência de dimensões inferiores serão considerados os representantes da energia escura e da matéria escura.

A consideração de uma análise do Universo (Espaço 3D, observável e matematicamente descrito) que inicia a sua expansão num dado instante e a terminará, deve ser feita em conjunto com uma análise de um Universo gerador (Espaço 1D) para este modelo de evolução completa.

Com a geração de um efeito centrífugo associado à gravidade, tende a formar-se um estado achatado com arestas curvas. Um estado linear é considerado como surgindo na expansão máxima.

Assim como os componentes (ingredientes) são sempre necessários para qualquer formação, ou seja, não se pode gerar algo do nada, o fim de qualquer formação gera sempre algo. 

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A necessidade da gravidade quântica para caraterizar uma origem torna-se desnecessária, uma vez que todas as energias resultam apenas das fundamentais: Epg e Ek.

Não há espaço para vibrações ou oscilações em estados verdadeiramente extremos e de repouso.

Conceitos bem estabelecidos impedem a descrição de que algo pode expandir-se a partir do nada ou que qualquer expansão possa ter sido precedida indefinidamente de um passado infinito.

Foi salientado que pode haver contração máxima para uma única dimensão espacial, mas não tão intensa para ser completa; do mesmo modo, a expansão máxima [(espaço 1D desocupado entre massas 1D mínimas)] só pode ocorrer sem a expansão completa.

Experiências com neutrinos (2020) mostram a possível assimetria na formação de matéria e antimatéria [17] [18]. 
A simetria pode ocorrer apenas no conjunto contração + expansão.

Ao tender ao Espaço de máxima contração ou máxima expansão (Espaço 1D), a entropia diminui cada vez mais.
A energia da massa em repouso (E0) em 1D (Espaço) foi considerada, excluindo assim a utilização de certos cálculos relativistas e quânticos (4D=3D (Espaço) + 1D (Tempo)).

A relatividade, as equações de campo de Einstein e a utilização formal da equação de Friedmann são consideradas as melhores ferramentas para a análise do Universo Espacial 3D. No entanto, para o estudo das fases de contração máxima e expansão máxima do Universo (do Espaço 1D), com a presença de massas 1D em estado de repouso momentâneo (Ek =0), quando a análise se restringe com os seguintes pontos [3]:
(8π G / c 4) T µν = 0    
R µν - R/2 g µν = 0    
Λ g µν = 0
A equação da massa de repouso de Einstein foi usada como auxiliar para completar o modelo cosmológico padrão.

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As contracções e expansões são limitadas, mas permanentes em ciclos contínuos.

O modelo apresentado foi capaz de esclarecer porque o Universo começa a girar com o início da expansão [9].

Este estudo alternativo pode ser visto pela sua coerência em apresentar as causas e efeitos presentes ao longo da evolução do Universo.

O uso da teoria da relatividade foi limitado a fundamentos para a análise de estados universais ainda não explorados. Assim, a possível análise do Universo em seu estado anterior ao início do movimento ou de sua expansão é indireta, considerando a relação e validade de conceitos já bem aceitos, pois a existência atual, que permite o uso pleno da matemática relativística, é caracterizada em fases de movimento.

Uma vez que a luz tem uma velocidade finita [19], ou seja, uma vez que o sinal de completa linearidade, alcançado nos estados extremos universais de contração ou expansão, não atinge instantaneamente todo o Universo (porque existe espaço desocupado (sem massa) entre as massas 1D existentes), há a promoção da curvatura do espaço-tempo por meio de uma transformação, que só é possível através da configuração de um movimento, ou seja, de uma aceleração.

A descrição completa da evolução do Universo pode proporcionar uma melhor compreensão do significado da existência, definindo transformações permanentes através de interacções relacionadas com o movimento e as suas variações no Espaço.
Relacionando a existência atual do Universo com o conceito de movimento, poderíamos definir os estados mais extremos da evolução como sendo estados de repouso, restringindo o uso relativista à única possibilidade possível para estes estados, ou seja, o uso do conceito de energia de massa de repouso.

A análise concetual dos estados extremos da evolução do Universo, que limitam o número de soluções possíveis, torna-se uma ferramenta adicional na construção de um modelo teórico complementar ao Modelo Padrão, que pode ser inserido no leque de opções já publicadas.

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A análise de um estado extremamente restrito, com a presença de poucos corpos ou partes, pode tender para uma única solução destacada sem a necessidade de criar variáveis excessivas.

Algumas manipulações da matemática relativista podem levar a vários resultados menos consistentes, propondo muitas variáveis adicionais.

Esta abordagem respeita a perspetiva da navalha de Ockham e o princípio da parcimónia. A melhor explicação deve assumir o menor número de premissas [20].

Não há conflitos de interesses nem interesses concorrentes a declarar.

Referências:

[1] Mureika J., Stojkovic D.: Detecting Vanishing Dimensions via Primordial Gravitational Wave Astronomy. Physical Review Letters, Vol.: 106, 101101, March (2011).

 

[2] D. Stojkovic: Vanishing dimensions: a review. Modern Physics Letters A Vol. 28, No. 37, 1330034 (2013).

[3] A.D. Boozer. General relativity in (1+1) dimensions. Eur. J. Phys, 29:319–333 (2008). 

 

[4] Zeilik, Michael; Gregory, Stephen A. Introductory Astronomy & Astrophysics (4th ed.) Saunders College Publishing. ISBN 978-0-03-006228-5The totality of all space and time; all that is, has been, and will be (1998).

[5] Hawking, S.W., Hertog, T. A smooth exit from eternal inflation? J. High Energ. Phys. 2018, 147 (2018). https://doi.org/10.1007/JHEP04(2018)147

 

[6] Valentino, E.D., Melchiorri A., Silk J.: Planck evidence for a closed Universe and a possible crisis for cosmology. Nature Astronomy 4, 196 – 203 (2020).  


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[7] Big Bang theory. Nat. Phys. 15, 1103 (2019).

https://doi.org/10.1038/s41567-019-0720-4

 

[8] Bozhkov, Y., Rodrigues, W.A. Mass and energy in General Relativity. Gen. Rel. Gravit 27, 813-819 (1995).

[9] Peng Wang, Noam I. Libesking, Elmo Tempel, Xi Kang, Quan Guo: Possible observational evidence for cosmic filament spin. Nature Astronomy Doi: 10.1038/s41550-021-01380-6 (2021).

 

[10] T. Padmanabhan. Entropy density of Space–Time and gravity: a conceptual synthesis. International Journal of Modern Physics D Vol. 18, No. 14, pp. 2189-2193 (2009).

[11] Tomaz Prosen. Chaos and complexity of quantum motion. Journal of Physics A: Mathematical and Theoretical7881 Volume 40Number 28, (2007).

 

[12] F.I.Cooperstock, M. Israelit. The Energy of the Universe. Foundations of   Physics vol. 25, pages 631-635 (1995).

[13] Melia, F. The origin of rest-mass energy. Eur. Phys. J. C 81,707 (2021).

[14] «Worldometer - real time world statistics». Worldometer) (2022).

[15] https://news.un.org/pt/story/2021/10/1765812 (2021).

[16] Gatti, L.V., Basso, L.S., Miller, J.B. et al. Amazonia as a carbon source

 linked to deforestation and climate change. Nature 595, 388–393 (2021).

 https://doi.org/10.1038/s41586-021-03629-6 


[17] Lorenz WillmannKlaus Jungmann. Matter-antimatter asymmetry - aspects at low energy. Volume528, Issue1-2, pages 108-114, Special Issue: Particle Physics after the Higgs (2016).


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[18] The TK Collaboration, Constraint on the matter-antimatter symmetry-violating phase in neutrino oscillations. Nature. 580, 339-344 (2020).


[19] Albert Einstein. On the Electrodynamics of Moving Bodies. Annalen der Physik, 17, pp. 891-921 (1905).

[20] Ariew R.: Ockham's razor: a historical and philosophical analysis of Ockham's principle of parsimony. Champaign-Urbana, University of Illinois (1976).


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